A economia solidaria surgiu como forma alternativa para driblar o desemprego e a exclusão e exploração capitalista, fruto da organização de trabalhadores e trabalhadoras em busca da concretização e de vivências de novas relações econômicas e sociais, baseada na igualdade, na solidariedade e preservação do meio ambiente, com conteúdo e formas características opostas aos do capitalismo.
Essa organização se dá em forma de cooperativas, associações, redes de cooperação, clubes de troca e empresas autogestionárias. Maior que o desafio de organizar a economia solidaria é lidar com as dificuldades diárias de relacionamentos dentro dos empreendimentos, entender e por em prática os métodos de autogestão e entender que o crescimento financeiro deve vir acompanhado do crescimento político e social dos seus membros e que a grande diferença está em não acumular para si, mas partilhar entre todos o acumulo, e que não devemos pensar somente no individuo, mas na multidão. A economia solidária deve ser instrumento de transformação econômica e também social dos seus participantes, por isso a importância de participar das instâncias de decisão e partilha de conhecimento, como cursos, assembléias e cursos de autogestão.