12 de agosto
Por Cinthia Isabel da Agencia BOM DIA do Diário de SP
Rendimento na Cooperlimpa sai de R$ 50 para R$ 900/mês em 10 anos
O ABCD contabiliza 94 empreendimentos de economia solidária, que faturam, em média, R$ 1,925 milhão por mês, de acordo com os dados do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Os números expressivos demonstram que a economia solidária, como forma de gerar emprego e renda, se consolidou no ABCD, principalmente para aqueles que sentem dificuldades para reinserção no mercado de trabalho ou até mesmo cansam do trabalho como empregado e buscam ter um negócio próprio.
Para o diretor do Departamento de Políticas de Trabalho e Economia Solidária da Prefeitura de Diadema, Romeu Batista Lemos, a economia solidária é bem interessante do ponto de vista da sustentabilidade. A maioria dos empreendimentos está focada na área metal-mecânica, reciclagem, alimentação, confecção e artesanato.
"Existem outros setores com grande possibilidade de desenvolvimento, como a prestação de serviços a idosos e crianças", mencionou Lemos, que observa na economia solidária uma garantia de trabalho decente.
Cooperlimpa
Um dos empreendimentos que já opera há mais de 10 anos na região é a Cooperlimpa, cooperativa de reciclagem de Diadema. Um grupo de 30 pessoas desempregado, com mais de 30 anos de idade, resolveu fazer um curso de capacitação e cooperativismo. Reivindicaram uma área pública na avenida Pirâmide, compraram um caminhão para coletar material, fizeram anúncios da cooperativa e começaram a trabalhar. No início, cada trabalhador recebia por mês R$ 50. Hoje, ganham em torno de de R$
900.